terça-feira, 2 de junho de 2009

Denúncia parte II












Até a última reforma, cerca de 90% das dependências da escola apresentavam algum tipo de comprometimento, seja por problemas de natureza hidráulica, elétrica ou estrutural.
Tais problemas foram constatados a partir de observações de funcionários que utilizam os espaços da escola, assim como relatos de especialistas (engenheiros, bombeiros, eletricistas e outros) que visitaram os espaços em diferentes momentos.
Durante a reunião com o assessor do Secretário de Educação do Estado do Pará, ficou estabelecido que houvesse reformas urgentes, do tipo “apaga incêndio”, para as questões mais preocupantes como o telhado e parte elétrica da escola.
Na semana seguinte, o Sr. Clóvis, engenheiro da empresa Sondotec, fez uma breve avaliação do que poderia ser reformado. Após esta avaliação, cerca de três dias depois, alguns funcionários da empresa começaram a comparecer diariamente às dependências da escola. Porém, o serviço ficou parado por falta de material como telhas e “ripas”, fato que foi recorrente ao longo do período em que a empresa esteve na escola. Somente depois de mais três dias que foi iniciado o destelhamento e reparos da rede elétrica.
As salas de vídeo e dos professores passaram pela completa remoção do forro e troca de telhas, mas os outros espaços como o Laboratório Multidisciplinar tiveram reparos parciais ou ainda aguardam o serviço. Quanto à rede elétrica, apenas pequenos serviços foram realizados, uma troca de fiação da sala de vídeo, devido a um curto-circuito que apagou o laboratório multidisciplinar e a sala dos professores, além da troca de lâmpadas e tomadas.
Apesar disto, os problemas com queima de ventiladores e lâmpadas persistem, o retelhamento dos espaços foi realizado, porém continuam com infiltrações, exceto a sala dos professores. Como no espaço da escola não há profissional habilitado para verificar se os procedimentos efetuados pela Sondotec foram corretos e atendem ao orçamento proposto, recomendou-se a presença de fiscalização por parte do serviço técnico especializado da SEDUC.
Atualmente as obras estão paradas pela falta de pagamento da SEDUC à prestadora de serviços. Como os reparos não foram concluídos, alguns espaços estão voltando a apresentar problemas com infiltrações e outros danos em consequência destas.
O que se pode concluir a respeito das medidas tomadas é que são paliativas diante da quantidade e qualidade dos problemas apresentados na Escola Dr. Freitas.

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