terça-feira, 2 de junho de 2009

Denúncia











No ano de 2001, a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dr. Freitas foi incluída nas ações de apoio ao ensino do Projeto Alvorada, por meio de recursos do Governo Federal. A escola recebeu algumas reformas em 2002: a adequação de um espaço para a biblioteca, a construção de três salas para a implantação dos outros espaços pedagógicos (Laboratório de Informática, Laboratório Multidisciplinar e Sala de Vídeo) e alguns reparos na quadra poliesportiva.
O que se pode relatar das obras é que boa parte ficou incompleta devido ao súbito término das reformas.
Após o período em que o Alvorada esteve atuando na escola, o Dr. Freitas passou por pequenas reformas com o intuito de corrigir problemas provenientes da sua estrutura centenária, ou fruto das obras inacabadas de 2002. A última ocorreu no início de 2009 para albergar participantes do Fórum Social Mundial. No entanto, essas pequenas reformas além de não atenderem as necessidades mais urgentes, não foram fiscalizadas adequadamente pela Secretaria Estadual de Educação do Pará e como consequência os problemas se agravaram.
Nos últimos anos, a direção e o conselho da escola tentam sanar estes problemas junto à SEDUC por meio de relatórios, projetos, requisições, ofícios e outros. Dentre estes podemos citar: o Relatório para Suporte Técnico(2007); o Relatório das condições da escola (2007); o Projeto de implantação e funcionamento do Laboratório Multidisciplinar (2004); o Projeto pedagógico de coordenação do programa TV Escola (2004); o Projeto “Quero Contribuir” (2007); o Projeto de Assistência Técnica, Administrativa e Pedagógica às Escolas Estaduais do Ensino Médio (2007); o Projeto de Climatização (2007); Biblioteca Escolar e Ações de Leitura: caminhos para fortalecer a educação básica (2008); o Projeto de uso do Laboratório Multidisciplinar (2009); os ofício 078 e 144/2007, os ofícios 015, 098, 171 e 174/2008, e recentemente o ofício 034/2009.
Apesar da aprovação de alguns projetos, da entrega de relatórios e documentos citados, a Escola Dr. Freitas tem continuado seus trabalhos com sérias deficiências estruturais, uma vez que as reformas concedidas pela SEDUC foram sempre de pequeno porte, denominadas de apaga incêndio. Vale ressaltar que o espaço foi periciado por engenheiros e grupo de bombeiros em mais de um momento, e que o apontado por eles corrobora com todos os fatos aqui mencionados.
Nas reuniões mais recentes do conselho escolar, tem havido cobranças cada vez maiores por parte da comunidade com relação a todos os problemas apresentados neste relatório. O que culminou com uma audiência junto ao Secretário de Educação na sede da SEDUC em março de 2009. O resultado desta audiência será comentado posteriormente, ao final do relatório.

Um comentário:

Léa Paraense Serra disse...

Acho que deveríamos ter tomado esta atitude e chamado os responsáveis pelos alunos anteriormente ou imediatamente ao ser deflagrada a greve dos professores, pois teríamos o apoio da comunidade escolar, que certamente reconhece que uma escola de qualidade precisa também de espaço físico adequado, com boas condições para o convívio saudável, resultando em melhor aprendizagem.

Sei que esta atitude foi em consequência da longa espera, das promessas não cumpridas, enfim... das reformas paliativas.

Parabéns!